em Meio Ambiente, Políticas públicas, Qualidade da Água, Recursos Hídricos

Na madrugada desse dia 22/12, às 1h48min, tivemos o solstício de verão! Agora é pra valer, muito sol, praiana, férias, festas, muita felicidade e gastação. Mas, é Natal também, que não é apenas uma festividade de troca de presentes, mas um momento de reflexão sobre as nossas condições de humano, independente de fé ou religião.

Em uma mensagem do Papa Francisco à Curia Romana, ele fala da importância sobre a “Espiritualidade e humanidade“, as quais, em suas palavras, “embora qualidades inatas, não deixam de ser potencialidades que carecem de realização integral, progressivo desenvolvimento e prática diária”. Transcrevo as maravilhosas palavras desse grande líder:

É a humanidade que nos torna diferentes das máquinas e dos robôs que não sentem nem se comovem. Quando temos dificuldade em chorar a sério ou rir com paixão, então começou o nosso declínio e o nosso processo de transformação de «homens» noutra coisa qualquer. A humanidade é saber mostrar ternura, familiaridade e gentileza com todos.

Fiz essa introdução para falar sobre a naturalidade como vivemos, fingindo que não sabemos quais são as consequências diretas da forma como escolhemos viver em sociedade, num mundo globalizado, competitivo e consumista. Essa lógica da competição e da concentração de riqueza gera um gigantesco passivo social em todo o planeta. Assim como existem os miseráveis de um país, existem os miseráveis do mundo. A vida perfeita, com amplo acesso aos serviços em um bairro nobre de uma cidade brasileira, se contrasta fortemente com uma grande periferia sem as condições básicas de cidadania. Da mesma forma, o “bem estar social” de países “desenvolvidos”, se torna uma pequena ilha em um globo de países pobres.

Segundo a UNICEF, 32% da população mundial, 2,4 bilhões de pessoas, não possuem estruturas sanitárias adequadas, e 663 milhões de pessoas ainda consomem água de fontes impróprias. A situação é tão triste e lamentável, que há um programa da UNICEF específico para construir banheiros nas escolas de países periféricos, onde o “progresso da globalização” não permitiu que houvesse desenvolvimento. Assim, nesse fim de ano, convido-os a conhecerem os programas dessa instituição para ajudar no atingimento das metas do milênio, a qual foi atendida para o acesso sustentável à água, mas passou longe no quesito saneamento.

Temos tanto, que não percebemos que o mínimo básico pode fazer a diferença! Assegurar que as crianças tenham banheiros nas escolas é assegurar a dignidade. Reproduzo algumas fotos do programa aqui, que são compartilhadas pelo aplicativo Instagram, no perfil @UnicefWater.

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Desejo a todos um excelente Natal, com muita paz e amor! Que 2016 seja mais coerente, saudável, racional e saneado!!!

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